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Grande ato sexta

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Dois atos para barrar o aumento das tarifas de ônibus vaõ marcar essa sexta-feira em Joinville. Pela manhã, estudantes secundaristas vão sair de suas escolas e marchar atéa Prefeitura. Pela noite, às 18 horas, outro ato deve tomar as ruas da cidade.

Contando com sexta-feira, será o sexto dia seguido de atos contra o aumento da tarifa em Joinville

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Soares apóia luta contra aumento da tarifa

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Clipping + fotos da manifestação na Univille

domingo, 17 de maio de 2009

Clipping das últimas notícias a respeito das ações da Frente de Luta pelo Transporte Público




As fotos da manifestação ocorrida no dia 15 de maio na Univille encontram-se no seguinte link do Centro de Mídia Independente: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2009/05/446932.shtml

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Tarifa de ônibus sobe 12,2%

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Prefeito Carlito Merss assinou ontem decreto que reajusta passagens para R$ 2,30 e R$ 2,70 em Joinville

O joinvilense que depende do ônibus terá de desembolsar mais pela passagem. O aumento de 12,2% foi autorizado ontem pelo prefeito Carlito Merss (PT), que não falou sobre o assunto. O bilhete comprado antecipadamente sobe de R$ 2,05 para R$ 2,30.

A passagem vendida no ônibus passa de R$ 2,50 para R$ 2,70. O aumento vale a partir da zero hora de segunda-feira.Pelo menos 120 dias se passaram desde que Gidion e Transtusa entregaram o pedido de reajuste. Inicialmente, queriam 17%, mas recuaram. Concordaram com 12,2% e levaram o que pediram.

Na justificativa para o índice de reajuste, decidido em reunião na segunda-feira e oficializado ontem, estão a “necessidade de manter o equilíbrio econômico e financeiro dos serviços”.O discurso deve ser repetido hoje pelo diretor-presidente do Ippuj, Luiz Alberto de Souza, escolhido para se manifestar em nome da Prefeitura. Ontem, ninguém da administração municipal comentou o assunto – somente uma nota foi colocada no site.Na tentativa de reverter o desgaste pelo reajuste, a Prefeitura anunciou ontem, também, a regulamentação do passe livre aos 60 anos – interpretado como compensação ao aumento da tarifa.

O problema é que a gratuidade, hoje válida só para quem tem 65 anos, pode acabar na Justiça. Gidion e Transtusa vão monitorar o impacto da gratuidade antes de discutir qualquer compensação com a administração municipal.“Sem tentativa prévia de entendimento, não vamos tomar qualquer atitude”, diz o empresário Moacir Bogo, da Gidion. O que pode ocorrer é uma ação do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Santa Catarina.

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Prefeito quer continuar debate sobre tarifa de ônibus - Ariane Pereira

sábado, 14 de março de 2009



Da esquerda para a direita: Adilson Mariano, Nelson Trigo, Carlito Merss e Cynthia Pinto



“Quero que vocês vejam o problema político que eu enfrento”, disse o prefeito Carlito Merss quinta-feira (12), numa reunião com representantes de várias organizações políticas e sociais contra o aumento de 12,2% na tarifa do transporte coletivo. O debate, apressado pelo encontro que o prefeito teria às 18h30 com o governador para conversar sobre as chuvas em Joinville, não teve conclusões muito claras: o poder público não está apto ainda a decidir pelo reajuste ou não, que audiências públicas para debater o assunto serão realizadas e que a prefeitura se comprometeu com a população a esmiuçar as planilhas (feitas pela Gidion e Transtusa para justificar a elevação da tarifa), num prazo de 90 dias.

A Frente pontuou seis reivindicações já divulgadas pelo movimento anteriormente: não ao aumento das tarifas, não ao subsídio, auditoria nas planilhas, audiências públicas para debater o assunto, criação de empresa pública de transportes e o passe livre para estudantes. O prefeito se disse contra o passe livre por “posição pessoal”, pois “critérios sociais” se fazem necessários.

A reunião contou também com a presença do vereador Adilson Mariano (PT) e dos secretários Nelson Trigo (Infraestrutura) e Eduardo Dalbosco (Planejamento). Para Mariano, a permissão do aumento pela prefeitura confirmaria oficialmente aquilo que ele considera uma “concessão ilegal” das empresas — no que Carlito também concorda. Ambos afirmaram que a concessão não está regularizada já que em 1998 ela foi renovada sem licitação.

“Ficou evidente na fala dele [Carlito] que há uma pressão por parte de empresários e lojistas para não haver o aumento e que ela é bem relevante”, opinou Clayton Felipe Silveira, que estava representando o Dacs (Diretório Acadêmico Cruz e Sousa) no encontro com o prefeito. Para o estudante de jornalismo, a mudança da situação só será possível quando a participação popular nesse tipo de movimento for grande. A manifestação que ocorreu na Praça da Bandeira, também na quinta-feira, serviu para que os que participaram da reunião pusessem os outros membros do movimento a par da situação: por volta das 19h, uma forte chuva dispersou os integrantes.

FONTE: http://redebonja.cbj.g12.br/ielusc/revi_2005/revi_mod_reg.php?id=7993

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Entrevista na Rádio Globo

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Divulgação

Cartaz do manifesto contra o aumento da tarifa da passagem de ônibus

Protesto contra aumento da tarifa de ônibus ocorre hoje (12)

Ariane Pereira


Hoje, quinta-feira (12 de março), às 18h30, na Praça da Bandeira (próxima ao terminal do centro), ocorrerá uma manifestação contra o aumento na tarifa do transporte coletivo. A movimentação está sendo organizada pela Frente de Luta pelo Transporte Público, que reúne várias entidades e organizações políticas de Joinville, entre elas o Dacs (Diretório Acadêmico Cruz e Sousa), o CDH (Centro de Direitos Humanos) e o MPL (Movimento Passe Livre). A organização foi criada em fevereiro de 2009, quando surgiu a possibilidade de um aumento de 12,2% na passagem, o que elevaria a tarifa a R$ 2,30 a normal e R$ 2,70 a embarcada.

Na tarde de hoje, representantes dos movimentos envolvidos na manifestação irão se reunir com o prefeito Carlito Merss para apresentar o programa político da Frente de Luta pelo Transporte Público. Maikon Duarte, historiador e integrante do MPL, conta que durante os anos de governo de Luiz Henrique Silveira e Marco Tebaldi acompanhou a questão dos aumentos da tarifa. De acordo com ele, os movimentos sociais que protestavam contra isso eram “escutados após aprovação do aumento da tarifa, sem contar que os seguranças das empresas de transporte coletivo praticavam perseguições e ameaças” durante as manifestações. Para Maikon, o fato de Carlito se dispôr a ouvir as organizações contrárias ao aumento não significa que ele irá desaprová-lo.

Em entrevista ao jornal A Notícia no dia 11 de fevereiro de 2009, o prefeito disse ser favorável a elevação das tarifas de acordo com os números da inflação porque as empresas terão data-base (negociação salarial com os funcionários). Em campanha, Carlito não prometeu barrar o aumento: afirmava que precisava primeiro conhecer a planilha da Gidion e Transtusa para analisar a possibilidade. “O que cabe ao atual prefeito é a vontade política de iniciar um debate aberto e franco sobre a real necessidade para o tema da mobilidade urbana”, diz Maikon.

FONTE: http://redebonja.cbj.g12.br/ielusc/revi_2005/revi_mod_reg.php?id=7989

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MANIFESTO DA FRENTE DE LUTA PELO TRANSPORTE PÚBLICO

quarta-feira, 11 de março de 2009

MANIFESTO DA FRENTE DE LUTA PELO TRANSPORTE PÚBLICO

A possibilidade de um novo aumento nas tarifas do transporte coletivo levou os movimentos populares, entidades estudantis e organizações partidárias a formar no dia 12 de fevereiro de 2009, a Frente de Luta pelo Transporte Público. Os militantes presentes de diversas organizações aprovaram o seguinte Manifesto:

1. A Frente de Luta pelo Transporte Público nasce em um momento ímpar na história da cidade de Joinville. Depois de várias tentativas, Carlito Merss do PT é eleito sob o discurso da transparência e do diálogo, correspondendo à esperança de mudança na condução da política em nossa cidade. Porém, no início de seu mandato se desenha uma inaceitável contradição: o possível aumento nas tarifas do transporte coletivo.

2. Os governantes da cidade sustentaram até hoje um escandaloso monopólio ilegal no serviço público de transporte coletivo. Tal monopólio inconstitucional se perdura por quarenta anos beneficiando as empresas Gidion e Transtusa. O prefeito Carlito Merss, inclusive, questiona a legitimidade desta concessão através de uma Ação Popular que tramita no judiciário catarinense desde 1996.

3. A tarifa do transporte coletivo de Joinville já atingiu R$ 2,05 (passagem antecipada) e R$ 2,50 (passagem embarcada), se tornando uma das mais caras do Brasil. Este valor inviabiliza a mobilidade urbana, principalmente aos usuários mais humildes. A situação é absurda, pois é mais barato se deslocar dentro da cidade de carro do que de ônibus, o que tem tornado as vias urbanas quase intransitáveis. Mas os empresários do transporte não estão contentes. Eles querem mais um aumento: 12,2%. Isso elevaria a tarifa ao patamar de R$ 2,30. Como se não bastasse, a tarifa embarcada, que é mais um crime contra os usuários, poderá chegar a R$ 2,70.

4. Os empresários ignoram o descontentamento popular que obrigou o tema transporte coletivo ser muito bem pautado nos dois turnos da última campanha eleitoral, com promessas de redução da tarifa para R$ 1,80. Argumentos para reduzir a tarifa não faltam: implantação dos corredores de ônibus, extinção de quase todas as Linhas Diretas, cancelamento de 64 horários no sentido Tupy-Centro e 12 linhas do Pega Fácil.

5. Somando a remuneração de capital R$ 500 mil, o "salário" dos diretores R$ 130 mil e o valor mensal repassado à Passebus R$ 230 mil, os empresários engordam suas contas bancárias em quase um milhão por mês. Se as empresas fossem públicas, estes três itens seriam desnecessários, o que reduziria a tarifa imediatamente para R$ 1,80, conforme prometido na campanha eleitoral.

6. O prefeito Carlito já informou no jornal A Notícia em 11 de fevereiro de 2009, que considera a possibilidade de aumentar no índice da inflação o valor da tarifa. "Minha vontade era dar a inflação, já que eles têm data-base (negociação salarial) em maio", declarou. Mas se esta lógica for levada até o fim, então o prefeito teria que baixar a passagem, já que o valor atual está 109,2% acima da inflação dos últimos 12 anos. Ou seja, de 1996 a 2008, a inflação acumulada no período foi de 132,4% ao passo que a tarifa subiu 241,6%.

7. A declaração do prefeito foi infeliz, já que havia se comprometido durante a campanha eleitoral a discutir os preços da tarifa e no segundo turno, incorporou proposta de outro candidato que falava em reduzir a tarifa para R$ 1,80.

8. A Frente considera positivo o ato do prefeito de disponibilizar a planilha na internet, bem como um blog para o debate. Mas salienta que a discussão não se fechará no aspecto técnico. O transporte coletivo é um serviço público essencial que deve ser garantido a todos que precisam. Porém, essa realidade é impossível com o atual valor da tarifa.

Tendo em vista este Manifesto, a Frente de Luta pelo Transporte Coletivo apresenta para o debate público, o seguinte programa:

Não ao aumento das tarifas de ônibus.

Compreendemos que o aumento das tarifas de ônibus tem apenas um propósito: fazer com que as empresas de ônibus não emagreçam seus lucros. Faz tempo que as empresas Gidion e Transtusa eliminaram mais de quinhentos cobradores. Economizaram ainda com a eliminação do Pega-fácil, com o cancelamento de horários no sentido Tupy-Centro, com a extinção da maioria das Linhas-Diretas, com a implementação dos corredores de ônibus, entre outros. Há motivos suficientes para reduzir a passagem, ao invés de aumenta-la.

Quem mais se prejudica com o aumento das passagens são os trabalhadores – que apesar de terem vale-transporte, pagam o passe dos filhos estudantes – e os trabalhadores informais. Ou seja: a maioria da população joinvilense só tem a perder com o aumento, enquanto quem ganha são apenas duas famílias que se tornaram poderosas com a riqueza adquirida em quarenta anos de monopólio. Por esse motivo, a Frente de Luta pelo Transporte Coletivo diz NÃO AO AUMENTO. Todos os esforços serão envidados para BARRAR essa barbaridade que prejudicará o povo trabalhador.

Não ao subsídio para as empresas de transporte coletivo.

Entendemos que o subsídio às empresas de transporte coletivo nada mais é do que TRANSFERIR dinheiro público para lucros privados. De forma alguma o dinheiro público, fruto de nossos impostos, deve ter outro destino que não seja investimento na educação, saúde, moradia, etc.

Gidion e Transtusa se beneficiam de forma irregular, com exclusividade, mas sem licitação há 40 anos, com um belo pacote de benefícios. Os empresários tentam enganar a opinião pública através de gente da imprensa joinvilense regiamente paga ou patrocinada, afirmando que estão tendo prejuízo. Mentira descarada.

Auditoria nas planilhas realizada por um instituto independente e idôneo.

Não há qualquer confiança nos dados apresentados pelas empresas. Afinal, como acreditar num documento produzido por quem se beneficia de forma irregular através de um monopólio de quarenta anos?

O Movimento Estudantil, ao estudar a planilha há alguns anos, constatou uma série de superfaturamentos nos valores do combustível, pneus, manutenção, entre outros. Para não haver dúvidas sobre os valores, é preciso que a planilha seja submetida a auditoria de técnicos independentes e idôneos.

Auditorias semelhantes foram realizadas em Blumenau (2006), Curitiba e São Paulo, apresentando sempre o mesmo resultado: redução nas tarifas.

O Poder Executivo de Joinville, que é o poder concedente, tem o dever de determinar e custear uma auditoria das planilhas que não deixem qualquer dúvida sobre o custo das empresas e como forma de reduzir os preços das passagens.

Debate do aumento com a população através de audiências públicas e reuniões nos bairros.

Acreditamos que um governo do PT deve abrir a "caixa-preta" do transporte coletivo que estava guardada a "sete chaves" durante tantos anos, através de audiências públicas para ouvir a população. Porém, esse debate não deve ficar restrito à Câmara de Vereadores. O mesmo deve ser promovido nos bairros, universidades, escolas. Se a prefeitura não promovê-los, a própria Frente o fará.

Passe Livre Estudantil sem aumento de tarifa.

O Passe Livre Estudantil é uma reivindicação histórica da juventude de Joinville. O atendimento dessa demanda vai garantir aos estudantes o pleno acesso e permanência à escola, à educação, às bibliotecas, ao cinema, à cultura em geral e aos espaços públicos da cidade.

Metade dos bairros da cidade não tem, por exemplo, escolas de ensino médio. Escolas profissionalizantes dão para contar nos dedos. As faculdades são em regiões centrais ou no Bom Retiro. Como o estudante humilde vai fazer este deslocamento se não utilizar o transporte coletivo? Quantos abandonam as salas de aula por falta de condições financeiras para pagar o transporte? Isso é justo? Isso não contraria os artigos 205 e 206 da Constituição Federal que trata do dever do Estado e da família em garantir o acesso e permanência do estudante à escola?

O Passe Livre jamais poderá acarretar aumento de tarifa para os outros usuários. Ele é um direito, e não uma conta a ser paga por outros setores. O Poder Público que garanta o financiamento deste transporte. Assim estará cumprindo o que diz a nossa Carta Magna.

Criação de uma empresa pública de transporte.

Em 2013 vence a concessão ilegal do transporte coletivo à Gidion e Transtusa. É preciso que o povo trabalhador, os movimentos populares e estudantil, bem como os sérios formadores da opinião pública, defendam o retorno deste serviço para a prefeitura municipal, através da constituição de uma empresa pública de transporte coletivo. Para entender os motivos, basta ler as argumentações e informações escritas acima. Basta do transporte coletivo ser uma fonte de lucro de duas famílias ao custo do suor do povo trabalhador.

Assinam esse programa os seguintes movimentos, entidades e organizações políticas:

Movimento Passe Livre Joinville (MPL) | Diretório Acadêmico de Comunicação Social Cruz e Souza (Dacs/Ielusc) | Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi (Calhev/Univille) | Juventude Revolução (JR) | Grêmio Estudantil do João Rocha | Grêmio Estudantil do Presidente Médici | Grêmio Estudantil do João Colin l União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (UJES) | Federação das Associações de Moradores de Joinville (FAMJO) | Associação dos Praças de Santa Catarina (APRASC) | Coletivo Contra Parte | Movimento dos trabalhadores na Educação (MOTE) | Movimento dos Servidores Públicos Municipais (MOVIMENTAÇÃO) | Centro de Direitos Humanos (CDH).

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Manifestação para barrar o aumento

terça-feira, 10 de março de 2009

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Mudanças e reajustes empurrados goela abaixo

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Carta de membro da Frente para o Notícias do dia (20/02)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

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Carlito segue sem "posição alguma", diz colunista

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Deu no jornal A Notícia (coluna de Jefferson Saavedra) deste sábado (21).

Na mesma
Carlito Merss não mudou um mícron na sua posição sobre o aumento do transporte coletivo. Que é não ter posição alguma. O prefeito de Joinville diz que vai "zerar" a discussão com a sociedade, ouvir tudo de todos para depois tomar uma posição. Carlito aguarda ainda o resultado da análise da planilha, tocada por técnicos do Ippuj.Não há data para a conclusão do trabalho. "Não tem pressa. O governo anterior não quis dar aumento por causa da eleição e agora eu que tenho de me apressar?".

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Acij deverá discutir aumento da passagem nesta segunda

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Jornal AN desta segunda-feira (coluna "AN.portal", de Jefferson Saavedra):

Na Acij

A reunião da diretoria da Acij, como é conhecido o encontro das segundas da entidade, deverá tratar do pedido de reajuste da passagem de ônibus. Sem aumento há 19 meses, as empresas querem 12,2%.Já teve empresário reclamando publicamente do aumento, pois seria repassado aos custos das empresas que pagam o vale-transporte. Carlito, que inicialmente disse que aceitaria apenas o repasse da inflação, não tocou mais no assunto e alegou que só vai se pronunciar sobre o pedido após estudo da planilha das concessionárias.

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ND - Meassi - Frentre repudia aumento pela inflação

A "Frente de Luta pelo Transporte Público" divulgou nota em seu blog repudiando a possibilidade de aumento nas tarifas pelo índice da inflação. O movimento afirma que, em 12 anos, Gidion e Transtusa aumentaram as tarifas 109,2% acima do índice. O raciocínio é que, se o critério fosse aumentar pela inflação, a passagem valeria hoje R$ 1,17.

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AN - Saavedra - Sem esperanças

Movimento

O Movimento do Passe Livre, mentor da Frente do Transporte Coletivo, em resposta às observações deste espaço no sábado, diz que a imprensa não foi chamada ao evento que criou a frente porque a ideia estava ainda em construção.

Quanto às cobranças do movimento, como passe livre, criação de empresa pública e nada de aumento ou subsídio, consideradas sonhadoras nesta coluna, o movimento diz que são resultado e “acúmulo do debate”.

Sem esperanças

Na nota, o Movimento do Passe Livre dá sinais de que quer mesmo marcar posição, pois não tem lá muitas esperanças com o governo Carlito. “Fique claro: não havia diálogo com o governo anterior por uma iniciativa do executivo. Deste governo, não esperamos nada muito diferente, mas enquanto não baterem a porta na nossa cara, vamos estar com o nosso programa embaixo do braço e bater sim, na porta do prefeito para demonstrar o que queremos.”

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ND publica artigo de Carlito sobre transporte

Transporte coletivo: mais transparência

A partir de hoje um passo importante da Administração Pública de Joinville será dado sobre o debate da tarifa de ônibus. Tema polêmico, a partir do encontro que tive com os empresários do transporte coletivo. Uma enxurrada de cartas, e-mails, críticas e muitas sugestões, absolutamente legítimas, considerando que este encontro possibilitaria o aumento sugerido pelas empresas. Ledo engano.

Durante minha trajetória política acompanhei diversas manifestações a cada aumento, dadas em comum acordo entre Prefeitura e concessionárias. Por outro lado, também participei de encontros em diferentes segmentos, discutindo uma planilha aberta, até para conhecer a realidade das grandes empresas que temos aqui.

Sempre defendi o diálogo e, principalmente a transparência. Nunca admiti que a população não participasse desta discussão que, nas gestões passadas, seguiam a quatro paredes. No "canetaço", como diz nosso povo. Não quero aqui desmerecer o trabalho das concessionárias, mas o fato de nunca abrirem tal planilha é um retrocesso a todos os joinvilenses, principalmente aos milhares de usuários do transporte coletivo.

A partir disso, atendi os empresários. Ouvi as reivindicações, recebi uma planilha justificando a necessidade do aumento. Nesta conversa, também solicitei mais detalhamento nos serviços, a extinção do 'Pega Fácil', por exemplo, os corredores de ônibus, o bilhete eletrônico, a dispensa dos cobradores. Enfim, um debate saudável que deve ser feito de forma respeitosa, mas com muita honestidade.

Bem, a abertura desta planilha de custos à população pode representar o marco de uma gestão que pensa para todos. Que quer debater sim com a comunidade. Seja com reuniões regionais, com audiências públicas, com a participação dos vereadores que são seus representantes na Câmara. A responsabilidade do aumento ou não do preço das tarifas deve ser dividida e não ficar nas mãos apenas do Prefeito. Conto com uma equipe técnica, na Seinfra, que vê com muito rigor a planilha apresentada, mas que estuda um novo documento a partir do que é previsto em lei. Coincidentemente esses dois estudos nunca fecharam nos anos anteriores. E acredito que é nessa diferença que poderemos encontrar a saída para este impasse.

Em centenas de cidades espalhadas pelo país, a discussão das planilhas mostra que esse não é um problema só de Joinville. Mas sim da vontade política de cada gestor. Há municípios pedindo interferência do Ministério Público, outros ainda, contam com auditorias. Ora, a solução parece mais simples. Cabe ao Prefeito então abrir e rever os números com a população. E é este o meu compromisso com Joinville. O primeiro passo será dado hoje, com a disponibilizarão da planilha de custos das empresas no site da Prefeitura.

É claro que simplesmente colocar a planilha ali, aparentemente não mudam nada as discussões. Isso porque são tabelas técnicas, difíceis de entender. Há os que dizem que a elaboração seja justamente para dificultar o entendimento por parte das pessoas, leigas na maioria. Cabe lembrar que a planilha de custos foi elaborada pela Prefeitura em 1998 se constitui vários itens como despesas que vão do comubustível, lubrificantes, uniformes, encargos sociais frota, seguro, IPK (índice de passageiros por quilômetro) e até assistência social. É preciso humanizar e traduzir esses números. E não só no transporte coletivo. A idéia da transparência também valerá, em breve, para as nomeações do governo, no orçamento do município, bem como as dívidas e empenhos da Prefeitura. Nunca antes disponibilizadas aos joinvilenses.

Tenho certeza de que é um passo importante, esperado há tanto tempo, e que poderá representar de fato, a participação popular para um assunto que é de todos.

Carlito Merss
Prefeito de Joinville

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Notícias do Dia fala da Frente

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Deu na coluna "Observatório", escrita por João Meassi, publicada na edição deste sábado/domingo do jornal Notícias do Dia:


Frente

Acaba de ser criada em Joinville a "Frente de Luta pelo Transporte Público". Formada por estudantes, movmimentos populars e partidos políticos, a Frente defende, entre outras coisas, a crianção de uma empresa pública de tranpsorte urbano. Já em Curitiba, protesto organizado pelo Movimento Passe Livre, que pede o retorno da tarifa de R$ 1,90 e a implantação do passe livre, terminou em pancadaria entre policiais e estudantes.

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Frente vai pedir audiência com Carlito nesta terça

Um ofício, solicitando uma audiência com o Prefeito Carlito Merss, será protocolado na Prefeitura nesta terça-feira (17), por integrantes da Frente de Luta pelo Transporte Público. No documento, as entidades que compõem a Frente explicam que desejam expor a Carlito - que deverá ou não conceder o reajuste das tarifas de ônibus solicitada pelas empresas Gidion e Transtusa - as reivindicações do movimento, baseado em seis pontos. O movimento, reorganizado no último dia 12, acredita que Carlito não se esquivará de se reunir com os integrantes da Frente, já que os empresários do trasporte coletivo foram ouvidos diversas vezes. A presença do secretário de Infra-Estrutura Urbana (Seinfra), Nelson Trigo, também é solicitada no ofício, que será entregue às 11h45.

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Se critério é inflação, tarifa deveria ser de R$ 1,17

O prefeito Carlito Merss (PT) já demonstrou que pretende dar o aumento nas tarifas do transporte coletivo pelo índice da inflação. Ao defender esse critério para reajustar a tarifa, o poder público tenta confundir as pessoas. Afinal de contas, o que determina o aumento? As planilhas de custo, a inflação ou a gorda taxa de lucros dos empresários (que nunca é divulgada)?

Esse conversa mole de inflação é só para dar legitimidade ao aumento. Em 12 anos, Gidion e Transtusa aumentaram as tarifas 109,2% acima da inflação. Se desde 1996, quando a passagem era apenas R$ 0,60, os reajustes tivessem seguido esse critério, nossa tarifa seria de apenas R$ 1,07. Somados os 9,91% dos últimos 18 meses, o pedido de aumento atual seria para uma tarifa de R$ 1,17.

Carlito disse à imprensa que tem vontade de dar o aumento pela inflação em maio, quando os trabalhadores das empresas de ônibus estão em negociação salarial. Não podemos aceitar um aumento tão mentiroso tão falso. Nós, como Frente de Luta pelo Transporte Público, queremos uma auditoria imediata nas planilhas de custo.

Em Blumenau, após um estudo similar pedido pelo Ministério Público, em 2006, a passagem caiu R$ 0,05. É pouco? Sim. Mas é melhor do que um aumento de R$ 0,30. Em Curitiba, o Ministério Público acaba de pedir cópia das planilhas para avaliar se a capital paranaense deve ou não conceder o aumento de 15,7% nas tarifas, ocorrido no dia 12 de janeiro. Perguntamos então, porque o MP daqui não toma posicionamento semelhante?

Sem falar, é claro, que caso Carlito realmente dê o aumento, estará jogando na lata do lixo seu compromisso de campanha em reduzir as passagens. Compromisso reafirmado após Carlito incorporar a promessa de Kennedy Nunes (PP) no segundo turno, de reduzir a passagem para R$ 1,80.

E se a tarifa aumentar, o PP sairá do governo em protesto? É a Secretaria de Infra-estrutura (Seinfra) que comanda a área de transportes. Secretaria essa liderada pelo candidato a vice de Kennedy, Nelson Trigo. E agora? O PP vai ser contra o aumento?

Os movimentos sociais estarão unidos dentro da Frente para barrar esse aumento nas tarifas. O povo não pode mais pagar pelo lucro desenfreado de duas famílias.

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Telejornal fala da Frente

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O telejornal da TV Brasil Esperança - que vai ao ar por volta do meio-dia - deste sábado (14) dedicou aproximadamente três minutos à criação da Frente de Luta pelo Transporte Público. O cenário da matéria foi o terminal de ônibus central. Quatro integrantes do movimento apareceram na reportagem, destacando os seis pontos eleitos como bandeira da Frente na última quinta-feira (12), dia em que o movimento foi organizado. A reportagem vai logo abaixo.


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AN Portal - Sonhos

  • Por Jefferson Saavedra
  • Sonhos

    Ou a “Frente de Luta pelo Transporte Coletivo” está agindo como tradicionalmente fazem as empresas de ônibus quando pedem reajuste das tarifas – pedem tanto, mas acabam se contentando com menos – ou está criando um movimento bastante sonhador.

    A frente criada na quinta, com participação do Movimento do Passe Livre, diretórios de estudantes, Centro de Direitos Humanos, entre outros, não aceita o aumento nem subsídio às empresas, quer a criação de uma empresa pública para o transporte e passe livre para estudantes.

  • Planilhas

    Até tem pedido mais simples – embora muito importante – , como auditoria nas planilhas, mas com certeza tendo um leque tão exigente de reivindicações, a frente talvez se contente com menos. Teve mistério da criação da “Frente de Luta pelo Transporte Coletivo”: a imprensa não foi chamada. Geralmente, a imprensa é comunicada dos atos do Movimento do Passe Livre.

  • Fonte: A Notícia

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AN - Luta anti-aumento é reeditada

14 de fevereiro de 2009. | (pág. 4)

Dispostos a impedir qualquer hipótese de reajuste da passagem de ônibus, líderes estudantis e políticos relançaram na noite de quinta-feira a Frente de Luta pelo Transporte Público, criada em agosto de 2007 para tentar impedir o aumento. A mobilização é encabeçada pelo Movimento Passe Livre Joinville e reúne grupos políticos e estudantis. “É um movimento apartidário”, diz o universitário Felipe Rodrigues da Silva.

O grupo tem seis reivindicações. A prioridade é garantir a manutenção do valor da passagem em R$ 2,05. Na lista também estão a realização de audiências públicas para discutir as planilhas, uma auditoria a ser realizada pelo Dieese, a garantia de passe-livre para os estudantes (sem que isso provoque o reajuste) e a criação de uma empresa pública de transporte. As propostas serão levadas ao prefeito Carlito Merss (PT) em uma audiência que ainda terá de ser agendada.

Gidion e Transtusa pedem 12,2%. O valor iria suprir os gastos com novas linhas, compras de ônibus e negociação salarial. O prefeito Carlito Merss (PT) admitiu que pode autorizar um reajuste de 9,91%, variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) desde agosto de 2007, quando houve o último aumento. Também determinou a realização de um estudo, sem prazos.

Fonte: A Notícia

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Carlito fala em reajuste pela inflação

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Uma semana após a primeira conversa entre as empresas de transporte coletivo e a Prefeitura de Joinville, o prefeito Carlito Merss (PT) deu uma pista sobre um índice de reajuste das tarifas. “Minha vontade era dar a inflação, já que eles têm data-base (negociação salarial) em maio”, disse.

A inflação acumulada desde agosto de 2007, quando foi dado o último reajuste, é de 9,91%, segundo o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). Caso o prefeito leve a hipótese adiante, a tarifa pode passar de R$ 2,05 para R$ 2,25. O preço da passagem embarcada (paga no ônibus) passaria para R$ 2,55.

As empresas pedem 12,2% para suprir gastos com a novas linhas, compras de ônibus e negociação salarial.

A hipótese de reajustar a tarifa de acordo com a inflação é defendida pela Associação Empresarial de Joinville (Acij), que vai pedir uma audiência com o prefeito para mostrar o impacto que do aumento do ônibus nas negociações salariais dos trabalhadores.

Os estudos estão concentrados no gabinete do secretário de Infraestrutura (Seinfra), Nelson Trigo. Assim como o prefeito, Trigo evita falar em prazos. “Estamos na fase de análise interna. Solicitei as planilhas digitalizadas para as empresas, para facilitar o cálculo”, disse.

Por meio da assessoria de imprensa, as empresas Gidion e Trantusa afirmaram que ainda não foram procuradas pela Prefeitura para uma segunda audiência. Carlito tem dito que esse não é o principal assunto para ser resolvido agora. A prioridade são os problemas do Hospital São José. - O que você acha de reajustar a tarifa de acordo com a inflação?

Fonte: Jornal A Notícia

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ESTAMOS DE VOLTA

Foto: Joyce Reinert/ND

Os movimentos sociais, organizações, entidades e grupos políticos que se organizaram para barrar o aumento de tarifas em agosto de 2007 está de volta numa nova Frente de Luta pelo Transporte Público.
A reunião que marcou a volta da Frente ocorreu ontem (12/02), no Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Braz (CDH), onde 25 pessoas participaram. Até agora, formam a nova Frente de Luta as seguinte organizações.

Movimento Passe Livre Joinville | Juventude Revolução | Diretório Acadêmico de Comunicação Social Cruz e Souza (Dacs/Ielusc) | Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi (Calhev/Univille) | Grêmio Estudantil do João Rocha | Grêmio Estudantil do Preisdente Médici | União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas

Nesse primeiro encontro, também estiveram presentes representantes de três vereadores do PT de Joinville, do Movimento Antimanicomial, do Centro de Direitos Humanos, da Esquerda Marxista (EM/PT), Juventude Socialista (JS/PDT) e do PSOL.


Desse encontro, saíram as seguintes reivindicações ao poder público.

1. Não ao aumento das tarifas de ônibus

2. Não ao subsídio para as empresas de transporte

3. Auditoria nas planilhas realizada pelo DIEESE

4. Debate do aumento com a população através de audiências públicas e reuniões nos bairros

5. Passe Livre Estudantil sem aumento de tarifa

6. Criação de uma empresa pública de transporte

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Coman vai procurar Carlito nesta sexta

Deu na coluna "AN.portal" (jornal A Notícia) nesta sexta (13).

"O Coman, que reúne um grupo de associações de moradores de Joinville, vai hoje ao prefeito Carlito entregar sugestões para o transporte coletivo. Na lista, o passe livre, mas só para estudantes de baixa renda."