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Semana decisiva contra o aumento das tarifas de ônibus em Joinville

sexta-feira, 24 de agosto de 2007


Na tarde desta terça-feira (21), cerca de 80 pessoas foram à Praça da Bandeira, em Joinville - SC, para manifestarem-se contra o aumento das tarifas de ônibus, marcado para ocorrer no próximo domingo (26). Apesar da grande quantidade de seguranças, contratados pelas empresas de transporte coletivo Gidion/Transtusa, infiltrados entre os manifestantes, o ato não teve maiores problemas. Os/as manifestantes seguiram em passeata em torno do terminal central de ônibus e em seguida em direção à praça Nereu Ramos, finalizando o ato com uma assembléia para discussão das próximas atividades.

Esta foi a terceira manifestação contrária ao reajuste, desde que o mesmo foi divulgado, e outras três estão marcadas para essa semana - na quinta, sexta e sábado.

O aumento, assinado pelo prefeito Marco Tebaldi (PSDB), é de 4,65% (dez centavos), e vai alterar a passagem antecipada para R$ 2,05 e a embarcada para R$ 2,50. Estes números elevam a tarifa do transporte coletivo em Joinville para a de maior valor proporcional de Santa Catarina, levando ainda em consideração que o sistema da cidade é eletrônico há mais de 5 anos, sem o emprego de cobradores nos ônibus.

Fotos: 1 | 2 |

Leia mais: Inicia jornada de luta contra o aumento da tarifa em Joinville



Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/08/391539.shtml

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Carta de apoio à luta contra o aumento da FAMJO

terça-feira, 24 de julho de 2007

FAMJO

Federação das Associações de Moradores de Joinville

Joinville, 21 de julho de 2007.

Carta Aberta aos Moradores de Joinville

Aumento da Tarifa do Transporte Coletivo

“Nenhum centavo de aumento”. Esta é nossa posição, discutida e firmada junto ao Comitê em Defesa dos Serviços Públicos, ao qual esta entidade é membro. Não é mais possível cogitar aumento em tarifas, muito menos ao que se refere ao transporte coletivo dessa cidade.

Percebemos que este serviço que deveria ser municipalizado, só vem ao longo dos anos engordando os bolsos dos empresários deste setor. Os ônibus cada vez mais cheios, comparados a “lata de sardinhas”, trabalhadores motoristas tendo seus salários num crescente achatamento, e o trabalhador em geral, o estudante não tem mais condições de arcar com mais este aumento.

Nenhum argumento fará com que mudamos de opinião, os empresários a cada dia ficam mais ricos à custa do suor dos trabalhadores explorando os serviços Públicos, transporte, coleta de lixo, água e esgoto e tantos outros que são de responsabilidade dos governos, que em determinado momento foram privatizados, tirando do nosso bolso para dar aos carniceiros exploradores do povo, e por assim entender a FAMJO vem a Público declarar seu apoio e chamar os trabalhadores de Joinville para discutir o transporte como um serviço social, ou seja, a municipalização do transporte coletivo.

A FANJO diz não a exploração privada no transporte coletivo, por uma empresa Pública para baixar a tarifa para R$ 1.40, passe livre para todos os estudantes, domingo livre, para que a comunidade possa desfrutar das praças centrais, cinema e bibliotecas, sem custo algum.

Atenciosamente,

Moacir Batista Nazário

Secretario Geral da FAMJO

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Carta de apoio à luta contra o aumento do SINDBOMBEIROS

NÃO AO ABUSO NO TRANSPORTE COLETIVO DE JOINVILLE

A COMUNIDADE JOINVILENSE VIVE SUBJULGADA AO PODER COERCIVO DOS BURGUESES DIRETORES DESTA CIDADE, TAL EXEMPLO É A FALTA DE SEGURANÇA NAS CICLOVIAS, ONDE TODOS OS DIAS TÊM CICLISTAS SENDO ATROPELADOS, FATO QUE INIBE A COMUNIDADE A SE UTILIZAR DESTES MEIOS DE TRANSPORTE POPULAR E ECONOMICAMENTE VIÁVEL. A PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL IGNORA ESTES FATOS, QUE LITERALMENTE FORÇA A POPULAÇÃO A UTILIZAR O TRANSPORTE COLETIVO, RECONHECEMOS QUE A FROTA DE VEÍCULOS DAS DUAS EMPRESAS DETÊNTORAS DESTE SERVIÇO É MUITO BOA, MAS NÃO JUSTIFICA UM CUSTO TÃO ELEVADO E PRINCIPALMENTE A APLICAÇÃO DE UMA ESPÉCIE DE PUNIÇÃO AOS PASSAGEIROS QUE NÃO COMPRARAM SUAS PASSAGENS ANTECIPADAMENTE, É UM ASSALTO EXIGIR DESTES PASSAGEIROS A OBRIGAÇÃO DE PAGAR MAIS CARO PELO SERVIÇO, QUAL O FUNDAMENTO LEGAL PARA ESTE ACRÉCIMO NO VALOR DA TARIFA? SE O SERVIÇO É O MESMO E A PASSAGEM TAMBÉM ESTÁ SENDO PAGA A VISTA? LAMENTÁVEL É O FATO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, A CÂMARA DE VEREADORES ENTRE OUTROS ÓRGÃO DEFENSORES DO INTERESSE PÚBLICO PERMANECEREM PASSIVOS A ESTES ABSURDOS. AGORA NOVAMENTE, COMO OCORRE ANUALMENTE AS EMPRESAS EXPLORADORAS DESTES SERVIÇOS, RECLAMAM REAJUSTES DAS TARIFAS BEM ACIMA DOS ÍNDICES INFLACIONÁRIOS, O DETALHE É QUE PARA REAJUSTAR OS SALÁRIOS DE SEUS FUNCIONÁRIOS AS EMPRESAS PRATICAM BASICAMENTE OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO DIVULGADOS PELO GOVERNO E PELOS ÓRGÃOS DE CONTROLE DA INFLAÇÃO, MAS QUANDO VÃO RECLAMAR A CORREÇÃO DAS TARIFAS DO SERVIÇO SE UTILIZAM DE OUTROS ÍNDICES. PORQUE NÃO UTILIZAR O INDICE INFLACIONÁRIO QUANDO A QUESTÃO É O REAJUSTE DAS TARIFAS? ALIÁS, DEVERIAM RECONSIDERAR ESTA TAXA EXTRA NA TARIFA PAGA DIRETO NO EMBARQUE E RECONSIDERAR QUE EM JOINVILLE NÃO TEM A MÃO DE OBRA DO COBRADOR, COMO OCORRE EM OUTRAS CIDADES DE NOSSO ESTADO. SABEMOS QUE AS EMPRESAS PRESTAM UM SERVIÇO ESSENCIAL, PORÉM MUITO LIMITADO, POIS NEM MESMO AUXÍLIO AOS PASSAGEIROS QUE SOFREM ACIDENTES DENTRO DOS COLETIVOS OU SÃO ACOMETIDOS DE ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE RECEBEM ATENDIMENTO POR PARTE DOS COLABORADORES DA EMPRESA, NÃO POR CULPA DESTES, MAS SIM POR FALTA DE PREPARO TÉCNICO QUE LHES HABILITE A DAR UMA ASSSITENCIA PRIMÁRIA ATÉ QUE UM SERVIÇO ESPECIALIZADO VENHA PRESTAR O ATENDIMENTO IDEAL. ESPERAMOS QUE A COMUNIDADE FORME UMA UNIÃO A ESTA CAMPANHA JUSTA E ORDEIRA, POIS JUNTOS FORMAREMOS UMA CORRENTE SÓLIDA PARA CONFRONTAR COM OS INTERESSES DESTES QUE TEM A VANTAGEM DE ESPLORAR A SOCIEADADE, POIS SOMENTE COM ESTA UNIÃO PODEREMOS VENCER E IMPOR A NOSSA DIGNIDADE, EXIGINDO RESPEITO DOS ATUAIS DETENTORES DO PODER. SEMPRE DEFENDEREMOS OS INTERESSES DA COMUNIDADE E SEREMOS CONTRA QUAISQUER FORMAS OPRIMIR O PODER DE COMPRA DOS TRABALHADORES JOINVILENSES.

SAMUEL DOS SANTOS – PRESIDENTE DO SINDBOMBEIROS/SC

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Tebaldi sobre o aumento da passagem

segunda-feira, 23 de julho de 2007



Ao som dos gritos dos manifestantes ("Eu quero ação, não quero enrolação", "vem pra luta vem contra o aumento"), o prefeito Tebaldi revela suas verdadeiras posições - e falta de conhecimento total - sobre a questão do transporte e do aumento da passagem de ônibus.


Pérolas do vídeo:

  1. Financiamento do Passe Livre: o prefeito revela um desconhecimento profundo sobre através de que meios seria financiado o Passe Livre Estudantil. Evidentemente que não do custo da tarifa, como ele pensa ou quer pensar. O Passe Livre seria financiado de impostos progressivos – pagos pelas parcelas mais ricas da população –, como taxação extra de IPTU em mansões de luxo, IPVA sobre carros e outras fontes, como estacionamentos e publicidades de ônibus.
  2. Queda do número de passageiros: o prefeito julga que a queda no número de passageiros seja por conta dos cidadãos estarem comprando motos e carros à entrada de 1 real (!). Na realidade, segundo o site do IBGE, 39 milhões de pessoas (a população da Argentina inteira ou 72 vezes a população de Joinville multiplicada) são excluídas do transporte coletivo por não poderem pagar. Não acreditamos que todas essas pessoas estejam comprando carros e motos à entrada de 1 real.
  3. Aumentos em períodos oportunos: o prefeito Tebaldi tem apenas um “argumento” quando interrogado sobre os aumentos em períodos oportunos (viagens oficiais, férias, carnaval): “Que bobagem, não é assim (...) não tem nada a ver”. Em 2003 aumentou a passagem e foi para a Europa. Em 2004 aumentou em 31 dezembro; em 2006 aumentou no feriado de carnaval; e em 2007 aumentou a taxa de água no período de férias. Sr. Prefeito, como “não tem nada a ver”? A população tem memória.

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Relato da manifestação do dia 17/07

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Mais uma manifestação para barrar o aumento nas tarifas foi realizada em Joinville, na terça-feira, 17 de julho. Cerca de 150 pessoas participaram do protesto, organizado pelo Comitê em Defesa dos Serviços Públicos (CDSP). Os participantes denunciaram o pedido de aumento das empresas a.Gidion e Transtusa. Elas desejam um reajuste de 11,97%, o que elevaria a passagem de R$ 1,95 (antecipada) e R$ 2,40 (embarcada) para R$ 2,18 e R$ 2,73, respectivamente. Guiados sob a campanha chamada Nenhum centavo a mais!, os manifestantes exigem congelamento nas tarifas e um plebiscito sobre a permanência ou não da iniciativa privada no transporte coletivo.

A cidade tem um triste histórico em relação aos aumentos na passagem de ônibus. Caso esse aumento aconteça, será a quarta vez em que a população é deixada à margem das decisões políticas sobre transporte. A manifestação seguiu em passeata pelas principais ruas da cidade ao som dos gritos de guerra e do funk para barrar o aumento. "Tebaldi / sai daqui com o seu busão / vamos mudar o transporte/ com a mobilização" e "Não sou baderneiro, só não quero que roubem meu dinheiro".

No final da manifestação, na Praça da Bandeira, os participantes confirmaram sua disposição e ânimo para continuar os protestos. A próxima manifestação está prevista para depois do dia 31, quando o prefeito Marco Tebaldi voltará de viagem da China. O aumento das tarifas depende exclusivamente do prefeito. O aumento é concedido por decreto.


Nenhum Centavo a Mais! é a campanha que vem sendo desenvolvida pelo CDSP, a qual tem por objetivo impedir qualquer aumento, seja "grande" ou "pequeno". Não há mais sentido em aumentar as passagens antes de se buscar uma verdadeira solução para a crise do transporte em Joinville.

Plebiscito é a outra reivindicação que vem sendo debatida pelo CDSP. Ele é única ferramenta política que permitirá a população de Joinville escolher se deseja a continuidade da gestão privada do transporte - de acordo com a idéia de lucro e da exclusão social (quem tem dinheiro anda de ônibus, quem não tem anda à pé). A outra alternativa é a muncipalização do serviço, tornando-o público de verdade. O plebiscito acontecerá por voto direto de todos os joinvilenses. É a grande oportunidade das pessoas tomarem decisões políticas sem o intermédio dos políticos.

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Nota de apoio do Sidicato dos Mecânicos

quinta-feira, 12 de julho de 2007

03/07/2007

Não ao aumento do transporte coletivo!

Sindicato é contra qualquer aumento abusivo nas passagens de ônibus

Mais um ataque ao bolso dos trabalhadores e trabalhadoras joinvilenses está sendo tramado nos bastidores da Prefeitura, com toda a iniciativa espertamente cabendo às empresas do transporte coletivo de Joinville: o aumento abusivo das passagens em 11,79%. Caso o prefeito Marco Tebaldi acate o pedido das concessionárias, o valor das passagens salta de 1,95 para 2,18 nas compras antecipadas, e de 2,40 para 2,73 quando o trabalhador embarca sem o cartão. O aumento solicitado é, ao mesmo tempo, abusivo e imoral, pois é absurdamente superior à inflação registrada no período e também aos aumentos conquistados pelas diversas categorias laborais.

É de se admirar que esses empresários busquem aumentos tão acima da inflação para os serviços que oferecem, ou produtos que produzam, mas não tenham a mesma prática para aumentar os salários de seus funcionários. Nas mesas de negociações, a choradeira é de tal ordem que só faltam pedir aos sindicatos um dinheiro emprestado para cumprir suas obrigações. Não há como aceitar aumento de quase oito (8) pontos percentuais acima da inflação do período – cerca de 4% -, ou seja, quase 300% acima do índice inflacionário. Nós, trabalhadores, com muita luta e pressão nas negociações, conquistamos um ou dois pontos percentuais de ganho real – 35 a 50% sobre a inflação. Uma afronta ao bom senso e a inteligência dos trabalhadores e trabalhadoras de Joinville.

Não será surpresa se o Prefeito decretar esse reajuste total. Não será surpresa também se ele conceder um pouco menos do que os quase 12% de aumento nas passagens de ônibus. Afinal, é tido e sabido como são feitos esses jogos de cena para a população, do tipo: “olha, eles pediram tudo isso, mas só liberei isso”. O Sindicato está atento a todo o jogo entre Prefeitura e empresas de transporte coletivo. E vai denunciar qualquer manobra diferente do que se espera para não afetar ainda mais o bolso dos trabalhadores e trabalhadoras. Não pode haver diferenças entre os interesses de empresas e trabalhadores! Se para os empresários nós só temos o valor de 4,5% para aumentar salários, que as empresas do transporte coletivo recebam também um reajuste de 4,5%, ou seja, o mesmo que o trabalhador recebe em sua folha após dedicar todo seu esforço para as empresas.

O Sindicato dos Mecânicos está solidário com a população joinvilense, que não agüenta mais ser atacada no bolso por conta das tarifas públicas municipais. Somente este ano foram três aumentos de amargar a vida: 12% na água, 9,5% no IPTU, e outros 150% na tarifa social da água que sequer entrou em vigor ainda! Todos os aumentos foram em média, 150% acima da inflação, tudo por decreto, ou com apoio da base governista que é maioria na Câmara de Vereadores. É preciso que a cidade, através de suas forças representativas, se rebele contra mais este abuso contra a classe trabalhadora. Esperamos que os parlamentares de bem se manifestem, e também ajam contra mais esse ataque ao bolso dos trabalhadores. Que tal defenderem a abertura da concessão para novas empresas?

E que a comunidade mostre sua indignação, quem sabe, realizando um movimento de não utilização do transporte coletivo, um boicote popular contra mais este aumento. Nós estamos ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, e contra qualquer tentativa que venha a produzir mais empobrecimento e queda do poder aquisitivo da população!

A Direção

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Manifestação dia 17/ 07

quarta-feira, 11 de julho de 2007


Quando: Terça-feira, 17/07/2007
Onde: Praça da Bandeira, às 18 horas
Quem: Comitê em Defesa dos Serviços Públicos
Porque: Não podemos pagar nenhum centavo a mais! Vamos Barrar o aumento!

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Iniciam as manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus em Joinville

terça-feira, 10 de julho de 2007


Pelo início da tarde desta Segunda (09/07) , cerca de 50 estudantes ,
majoritariamente do colégio Energia, realizaram uma manifestação pelo
não aumento das tarifas de ônibus em Joinville - SC. O reajuste das
passagens requisitado pelas empresas de transporte coletivo, Gidion e
Transtusa, é de 11,95%, o que passaria de R$ 1,95 para R$ 2,18 (tarifa
vendida nos terminais) e de R$ 2,40 para R$ 2,73 (tarifa vendida nos
ônibus).
Saindo da Praça Dario Salles, os/as manifestantes seguiram em passeata
até a prefeitura da cidade, onde reivindicaram aos gritos e batidas de
tambores de lata para que o prefeito Marco Tebaldi não assinasse o
aumento. Fato inesperado, foi de após poucos minutos da chegada na
prefeitura , o movimento ter sido atendido por uma secretária do
prefeito, que levou a carta de reivindicação diretamente à ele. Ao
contrário de um milagre, isso se deu apenas pelo fato da secretária ser
mãe de uma das estudantes presentes na manifestação.
Tebaldi prometeu que segurará o aumento até o final do ano e que subirá
a passagem aos poucos. Vale lembrar que em todos os últimos 3 anos em
que ocorreram aumentos de tarifa na cidade, o prefeito viajou para fora,
evitando a crítica da população.

Ocorrerá uma outra manifestação contra o aumento, porém mais divulgada e
organizada pelo Comitê de Defesa do Transporte Público, no dia 17/07, às 18h na Praça da Bandeira.

Fotos: http://midiaindependente.org/pt/blue/2007/07/387710.shtml

Abaixo a carta de reivindicações da manifestação
___________________

Ao prefeito Marco Tebaldi e à comunidade joinvilense,



Os manifestantes reunidos no ato público do dia 09 de julho de 2007 vêm declarar o seu repúdio à toda e qualquer tentativa de aumento das passagens de ônibus. Dessa vez as empresas de transporte coletivo ambicionam aumentar a tarifa em 11,97%. Somos contrários a qualquer aumento, sobretudo porque aumentar a passagem é não levar em consideração a situação sócio-econômica da imensa maioria dos estudantes dessa cidade, demonstrar absoluta insensibilidade por grandes parcelas da população que se movimenta por ônibus, não estar preocupado com as necessidades mais básicas das pessoas ? o direito de ir e vir ? e marginalizar o direito político das pessoas decidirem suas próprias vidas, nesse caso, a melhor maneira do transporte funcionar e ser gerido.

São por esses motivos que reivindicamos:

1. Que o prefeito Marco Antônio Tebaldi não tome qualquer decisão referente ao aumento da passagem ou assine esse aumento antes da volta de sua viagem à China (31/07).

2. Que se tome qualquer decisão referente ao aumento da tarifa de ônibus somente após uma grande discussão com a imensa maioria da população joinvilense. Não há sentido em se continuar aumentando a tarifa antes de serem discutidas e encaminhadas propostas que possam fazer do transporte algo realmente democrático, popular e desmercantilizado.

Com a certeza de estarmos desfrutando de nosso direito de livre expressão e manifestação, garantidos pela Constituição Federal, esperamos, sinceramente, sermos atendidos em ambas as reivindicações.

Joinville, 09 de julho de 2007.

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Carta de Apoio APRASC

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A Aprasc (Associação de Praças de SC), entidade que representa os Praças da Policia e do Corpo de Bombeiros Militar de SC e o Dep. Est. Sargento Amauri Soares, vem a público externar todo o seu apoio à luta da população de Joinville, capitaneada, neste momento pelo MPL contra mais um aumento de passagem do ônibus em Joinville.Entendemos que as manifestações são legítimas, democráticas e necessárias, no sentido de evitar que a população que depende do serviço de transporte seja prejudicada com mais um reajuste. Nossas obrigações como policiais militares não podem, de maneira alguma, servir de pretexto para fecharmos os olhos para essa atitude que vai dificultar o direito de ir e vir dos cidadãos joinvilenses. Pelo contrário, como trabalhadores que somos temos obrigação de sermos solidários com a classe trabalhadora e com os estudantes da maior cidade do estado. Torcemos para que a classe política de Joinville tenha o bom senso de impedir que os milhares de usuários do transporte público sejam castigados em benefício de apenas duas empresas. A pretensão de reajuste é absurdamente superior à inflação registrada no período e também maior que os aumentos conquistados pelas diversas categorias dos trabalhadores que dependem do transporte coletivo do município.

Sd Elisandro Lotin de Souza
Vice - Pres da APRASC – Reg Norte
Assessor do Dep Est Sargento Amauri Soares

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Carta de apoio - Calhev

CARTA ABERTA A COMUNIDADE


O Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi (CALHEV), entidade representativa dos estudantes universitários de História na Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), vem através dessa carta aberta apresentar seu posicionamento contrário ao aumento de passagem do transporte coletivo na cidade de Joinville-SC.
A alteração sugerida pelas empresas Gidion e Transtusa para o aumento da passagem, que de acordo com a mídia local "passaria de R$ 1,95 para R$ 2,18 e o vendido dentro do coletivo de R$ 2,40 para R$ 2,73.", a qual o Prefeito Marco Tebaldi é responsável direto pela sua aprovação, é inaceitável por dois motivos principais. Primeiro inviabiliza economicamente o acesso dos estudantes universitários ao campus, visto que além de gastos com transportes existem outros como mensalidades (R$ 502,00 uma das com preços mais baixos), alimentação, livros, cópias de textos e afins. Também deve ser lembrado que esse percentual de ajuste da tarifa não acompanha a realidade do aumento salarial dos trabalhadores joinvillenses, alargando ainda mais o arrocho salarial, contribuindo por uma menor qualidade de vida.
O processo de reajuste do valor das passagens em nossa cidade é caracterizado por medidas pouco democráticas. As empresas fazem a solicitação a Secretaria de Infra-estrutura Urbana de Joinville (SEINFRA) e o Prefeito Marco Tebaldi, se concordar, assina. Historicamente diversas entidades e movimentos sociais fomentam uma reflexão sobre a abertura com a comunidade da discussão acerca do processo de aumento das passagens, desde uma ponderação e deliberação da Câmara de Vereadores/as à criação de um Conselho Municipal de Transporte Coletivo, ampliando assim as relações democráticas na sociedade joinvillense.
Outro ponto importante é o momento oportuno às empresas do encaminhamento do processo de reajuste da passagem, sendo em período de recesso escolar do ensino fundamental, médio e universitário. Desse modo, fica evidente a postura de fuga do dialogo com o movimento estudantil, um dos principais setores que sofrerá as conseqüências desse possível aumento. Em razão disso, torna-se essencial essa mobilização dos/as estudantes do curso de História da UNIVILLE, como também dos demais cursos universitários, tanto dessa instituição como de outras faculdades da cidade, sem esquecer os estudantes da rede Pública e Privada.
Desse modo buscamos por meio dessa carta chamar a atenção de todos os estudantes e toda comunidade de Joinville, sobre a necessidade de um debate e da participação efetiva nas mobilizações em seus bairros, em suas escolas e nas ruas. Assim, vamos encaminhar o que for necessário para elevar nossas vozes de contestação e reflexão sobre mais um aumento de passagem em nossa cidade.
Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi (CALHEV)
Gestão Unimultiplicidade

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Foto das manifestações contra o aumento da Passagem de 2006 em Joinville


Panfletagem contra o aumento!

Hoje (03/07/2007), terça-feira, a partir das 17h, o MPL estará
panfletando no terminal do Centro alertando e discutindo com a
população o aumento de 11,97% (R$2,18 a passagem antecipada e R$2,73 a
embarcada). Nos encontramos na praça da Bandeira às 17h. Todos estão
convidados! Quem puder, divulgue!

MPL Joinville - Nenhum Centavo a Mais

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Panfletagens

segunda-feira, 2 de julho de 2007



O Movimento Passe Livre (MPL) realizou panfletagens na sexta (29/06) e no sábado, para alertar a população sobre o auemnto nas tarifas. A reação das pessoas é sempre a mesma: a do sentido de injustiça e abuso.

Agora, o MPL vai aproveitar os últimos dias de aula para disseminar a campanha NENHUM CENTAVO A MAIS! nas escolas.

Colabora com o MPL e divulgue o aumento das tarifas. Precisamos unir forças para BARRAR O AUMENTO

Movimento Passe Livre - A educação em movimento

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Você Sabia?

sexta-feira, 29 de junho de 2007

A Gidion e a Transtusa vendem, por mês, 3 milhões 650 mil passagens de ônibus. Destas, 480 mil (12%) são pagas como Tarifa Embarcada.

Já imaginou o lucro das empresas com essa MULTA que eles nos dão? Calculem: uma diferença de 0,55 centavos multiplicada por 480 mil passageiros/mês.

Vão ser R$ 264 mil do nosso dinheiro entrando POR NADA no cofre deles. Em um ano, R$ 3 milhões 680 mil reais entrando na conta dos Bogo e dos Harger.

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A Tarifa Embarcada foi instituída pelo Decreto Municipal nº 9.934/2001. Diz o decreto:

"Considerando a necessidade de disciplinar e mensurar o uso do Sistema pelas categorias que gozam de gratuidades e descontos;

Considerando a necessidade de racionalizar e facilitar a compra e distribuição do vale transporte por parte das empresas que concedem tal benefício aos seus funcionários;

Considerando que a compra antecipada das passagens por cartões e bilhetes agiliza o embarque de passageiros nos ônibus e reduz o tempo de viagem;

Considerando que o pagamento feito a bordo dos coletivos provoca retardo nas viagens, exigindo número maior de ônibus, maior consumo de combustível e em conseqüência elevando os custos da tarifa (...)

DECRETA:Art. 1°. Fica instituído o Sistema de Bilhetagem Automática no sistema de transporte coletivo urbano de Joinville."

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Vamos acompanhar o raciocínio. As empresas demitiram os cobradores e instalaram máquinas para deixar o transporte mais barato. Depois, instituíram uma MULTA que, teoricamente, serve para disciplinar os passageiros mal-educados que não cumpriram o dever de comprar a passagem antecipadamente. A MULTA, então, tem um "efeito educacional".

Depois, a prefeitura isenta as empresas do Imposto Sobre Serviço (ISS), tudo, é claro, para deixar a tarifa mais barata.

Depois disso, a tarifa passa de R$ 1,00 para R$ 1,20, depois para R$ 1,40, depois para R$ 1,60, e depois, para R$ 1,85. No carnaval de 2006, passa para R$ 1,95.

Agora, querem R$ 2,18 e R$ 2,73.
Dá para perceber que algo está errado neste raciocínio?

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O Movimento Passe Livre inicia hoje (29/06) a campanha para barrar o aumento nas passagens de ônibus. As empresas Gidion e Transtusa anunciaram o pedido de aumento de 11,97%. Isso vai deixar a tarifa antecipada em R$ 2,18 e a embarcada em R$ 2,73. Não podemos mais pagar esses abusos! Vamos nos manifestar! Fique ligado no blog do MPL para mais informações sobre o aumento! Divulguem essa notícia!
Precisamos de apoio para BARRAR o aumento.

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Empresas pedem reajuste de tarifa

Passagens aumentariam para R$ 2,18 e R$ 2,73

Publicado no A Notícia dia 28/06

A Secretaria de Infra-estrutura Urbana de Joinville (Seinfra) iniciou, nesta semana, o estudo do pedido de aumento de 11,97% da passagem de ônibus. Caso o reajuste seja autorizado, o cartão comprado antecipadamente passaria de R$ 1,95 para R$ 2,18 e o vendido dentro do coletivo de R$ 2,40 para R$ 2,73.
As empresas concessionárias do transporte coletivo, Transtusa e Gidion, protocolaram o pedido na sexta-feira passada. O documento solicita a revisão do cálculo do custo do passageiro para que seja concedido o reajuste.

As empresas reivindicam o reajuste porque as despesas teriam aumentado a partir de de outubro 2005. Segundo o secretário da Seinfra, Roberto Winter, as empresas entregaram documentos para comprovar aumentos do combustível, o número de passageiros, renovação da frota e reajuste da folha de pagamento.

Depois de toda a documentação analisada, o caso será encaminhado para o prefeito Marco Tebaldi, a quem compete autorizar ou não o aumento da passagem. A Prefeitura de Joinville não tem data para anunciar a decisão. A última solicitação de reajuste foi feita em outubro de 2005 e atendida em fevereiro de 2006.
As empresas concessionárias do transporte coletivo, Transtusa e Gidion, protocolaram o pedido na sexta-feira passada. O documento solicita a revisão do cálculo do custo do passageiro para que seja concedido o reajuste. As empresas reivindicam o reajuste porque as despesas teriam aumentado a partir de de outubro 2005. Segundo o secretário da Seinfra, Roberto Winter, as empresas entregaram documentos para comprovar aumentos do combustível, o número de passageiros, renovação da frota e reajuste da folha de pagamento. Depois de toda a documentação analisada, o caso será encaminhado para o prefeito Marco Tebaldi, a quem compete autorizar ou não o aumento da passagem. A Prefeitura de Joinville não tem data para anunciar a decisão. A última solicitação de reajuste foi feita em outubro de 2005 e atendida em fevereiro de 2006.